Vasco Silva de Faria (nascido em 18 de outubro de 1978, em Guimarães) é trompetista, professor, maestro, e diretor artístico.
Foi‐lhe conferido o Grau de Doutor em Música e Musicologia – Interpretação pela Universidade de Évora, o Grau de Mestre em Estudos da Criança – Educação Musical pela  Universidade do Minho (Distinção) e o grau de Mestre em Ensino de Música na Universidade Católica, tendo concluído com elevada classificação o Diploma de Especialización en  Diréccion de Banda, na Florida Universitaria, em Valência.
Estudos prévios incluem a Licenciatura em Instrumento -­‐ Trompete, na ESMAE, como discípulo de Kevin Wauldron, Stephen Mason (Lisboa), Pierre Dutot (Bordéus), tendo realizado  formação complementar avançada de trompete com Maurice André (Zurique), Eric Aubier e Philip Smith (Lisboa), Hakan Hardenberger e John Aigi Hurn (Porto), Vincent Penzarella,  Adolph Herseth e Konradin Groth (Nova York).
A investigação produzida incide em temáticas como: “O Ensino da Trompete em Portugal: Uma concepção pedagógica para a Iniciação ao Instrumento” (2009), “Repertório para  Trompete em Portugal de 1980 a 2010: Três Estudos de Caso” (2018) e “A importância da utilização do visualizador no processo de ensino-­‐aprendizagem da Trompete” (2020). No  mesmo sentido tem várias publicações no âmbito da pedagogia, literatura e técnica específica do instrumento, como: “Gradual para Trompete: um contributo para o repertório de iniciação ao estudo do Instrumento”, “Técnicas não convencionais no trompete e a sua incidência no repertório português dos últimos quarenta anos” e “Modelos Completos de Escalas Diatónicas”.
Vasco Silva de Faria iniciou seus estudos musicais em 1988 com o seu pai, Sidónio de Faria e Manuel Silva, ingressando na Sociedade Musical de Pevidém e no Orfeão Coelima no ano seguinte, sob a direção do maestro Francisco Ribeiro.
Trabalhou com trompetista na Orquestra Sinfónica Artave, Orquestra de Sopros Artave, Orquestra Sinfonieta da ESMAE, Orquestra de Sopros Nacional dos Templários, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Musicare, Orquestra Académica do Porto, Orquestra Nacional do Porto, Remix Orquestra Barroca e Orquestra Sinfónica Portuguesa, com maestros como Andris Nelsons, António Saiote, Cesário Costa, Christopher König, Christophe Millet, Emilio Pommarico, Ernst Schelle, Hans Martin Rabbeinstein, Joana Carneiro, José Luís Borges Coelho, Marc Tardue, Martin André, Omri Hadari, Vítor Matos. É desde 2007, o primeiro trompete na Orquestra da Universidade do Minho.
Foi premiado com várias bolsas de estudos e bolsa de mérito pela Fundação Calouste Gulbenkian entre 1995-­‐2000, bem com um Diploma de Mérito pela Sociedade Martins Sarmento (1989), Rádio e Televisão Portuguesa (RDP) no Prémio Jovens Músicos nas categorias de Música de Câmara – nível médio (1994) e Solista – nível superior (1999), com o Prémio de Melhor de Maestro no XVI Certamen Internacional de Bandas em Aranda de Duero (2015), Espanha e com Voto de Louvor da Câmara Municipal de Guimarães e Junta de Freguesia de Selho São Jorge – Pevidém. Como maestro e com a Banda Musical de Pevidém obteve o 1º Prémio no XVI Certamen Internacional de Bandas em Aranda de Duero (2015), o 3º Prémio na 1ª categoria no XII Certame Galego de Bandas (2018), o 2º Prémio no 46º Certamen Internacional de Bandas de Música Villa de Altea (2019) e o 2º Prémio no 135º Certame
Internacional de Bandas “Ciudad de Valencia” (2023).
É membro do International Trumpet Guild (ITG).
A experiência de ensino inclui Ações de Formação, Workshops, Masterclasses e Cursos de Aperfeiçoamento em Portugal, Polónia e Alemanha, bem como cargos de ensino permanente na Academia de Música de Paredes, ARTAVE, ARTEAM, EPME, ESMAE e Universidade de Aveiro.
Apresentou-­‐se amplamente como solista em Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha e Polónia e em 2015, fez a estreia mundial da obra, "Concerto para Trompete e Cordas" do compositor português Sérgio Azevedo. É júri convidado do Concurso Nacional de Trompete Póvoa de Varzim desde 2011.
No âmbito da Direção Coral e Orquestral trabalhou com Gunther Arglebe e José Luís Borges Coelho. Como maestro, Vasco Silva de Faria teve a oportunidade de dirigir solistas de prestígio internacional e conta com mais de sete dezenas de CD’s e DVD’s editados quer como Solista, quer como Diretor Artístico e Musical.
É Diretor Artístico da Sociedade Musical de Pevidém, maestro da Banda Musical de Pevidém desde 2007 e da Orquestra Juvenil de Pevidém, da qual foi maestro fundador em 1999 e o Orfeão Coelima entre 1997 e 2021. É Diretor Artístico e Musical do Master Classe & Estágio de Orquestra da Guia desde 2022. Fundou o Decateto de Metais de Guimarães e o  Ensemble de Trompetes de Guimarães em 2000.
Vasco Silva de Faria é Professor Convidado Equiparado a Professor Auxiliar do Departamento de Música do ELACH da Universidade do Minho e docente no Conservatório de Guimarães. É Diretor Pedagógico da Academia de Música Comendador Albano Abreu Coelho Lima desde a sua fundação em 2016.
Vasco Silva de Faria é artista Vincent Bach e toca em trompetes Bach Artisan e Centennial (https://centerstage.conn-selmer.com/artists/vasco-faria).
Em 2022, foi condecorado com a Medalha de Ouro de Mérito Artístico da Cidade de Guimarães, pela Câmara Municipal de Guimarães.

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