LIXO COM RITMO
 
Tendo como base ritmos como o Hip-Hop, Kuduro, Funky, Samba reggae, entre outros, que estão associados à cultura urbana e alternativa, associaremos estes ritmos a objetos usados no nosso dia-a-dia como, bilhas, garrafas, bidões, colheres de pau, sacos plásticos, tambores de máquinas de lavar loiça e roupa e latas. Juntaremos aos sons dos objetos a voz e sons do corpo por vezes manipulados eletronicamente.
Além do objetivo lúdico - musical este workshop tem também como objetivo sensibilizar os participantes para a importância do ato de reciclar.
Separar, reciclar, reutilizar é o processo que segue o lixo, aplicando este mesmo processo vamos separar os sons dos plásticos, metais, papel, vidro, reciclando esses sons iremos reutilizar os que mais se adaptem às construções rítmicas e melódicas que usaremos no workshop, para que no final, se possível, fazer uma pequena apresentação com o material trabalhado durante o workshop.


JOAQUIM ALVES

Começou os seus estudos musicais em 1989 na Escola Profissional de Música de Espinho, tendo em 1993 ingressado no Conservatório de Roterdão. É licenciado pela ESMAE. É Mestre em Ensino da Música pela Universidade Católica Portuguesa. Entre os anos de 1993 e 2003, trabalhou como artista convidado com a Orquestra Gulbenkian, Régie Sinfonia, ONP, OSP e Orquestra do Norte. Em 2000, estudou música popular brasileira e percussão teatral com percussionistas brasileiros, como Vinícius Barros, Rogério Boccato, Dalga Larondo. Tem feito, como monitor e formador, workshops de percussões brasileiras, Cajon Flamenco e Peruano, ritmos e percussões alternativas e criou ainda o workshop “Lixo com Ritmo”, com o qual tem percorrido o país. Atualmente é formador no Serviço Educativo da Casa da Música. Fez como formador, workshops como “Ritmos Urbanos”, “Ritmos Do Mundo”, “Tambor das Sílabas”, “Beats e Bites” e “Nouvelle Cuisine”, “Sheik dos Shakers”, “Contos Russos” e Tom Afro Tom. Como músico, coautor e diretor artístico tem feitos os alguns dos primeiros concertos, como “Bach Be Cue”, “Perlimpimpum”, “Algodão Doce”, “Baby Rocks”, “Carnaval dos Animais”, “Bébéthoven e “Sheik do Shakers” e concertos, como “Cha Cha Pum”, “À Mesa” e “Ritmos Trópicos”. Foi professor no Conservatório de Música do Porto entre 2010 e 2017. É professor de percussão desde 1993 na Escola Profissional de Música de Espinho e onde foi coordenador da classe de Percussão da mesma escola entre 2002 e 2015.